A recente declaração da Ministra da Educação, Luísa Grilo, de que “os jovens que emigram não fazem falta”, incendiou as redes sociais e gerou fortes reações. O comentário, feito durante o evento “Café CIPRA”, provocou discussões intensas sobre o papel dos jovens angolanos na construção do país, especialmente aqueles que vivem na diáspora. Diante desta situação a ativista cívica Manasia Futa levantou a voz, defendendo com firmeza todos os jovens que deixaram Angola em busca de oportunidades.
Em um pronunciamento forte e direto, Manasia Futa conhecida por sua luta em prol da juventude destacou que emigrar não é crime, nem deslealdade à pátria, mas sim um direito garantido pela
Constituição da República de Angola, no artigo 46. Segundo ela, muitos angolanos que vivem no exterior representam o país com honra, atuando como estudantes, trabalhadores, empreendedores e pesquisadores que ajudam a fortalecer a identidade nacional. “A juventude angolana na diáspora é um capital humano valioso e merece respeito”, afirmou a ativista, lembrando que ninguém pode ser excluído ou desvalorizado simplesmente por ter buscado um futuro melhor fora do país
Com argumentos contundentes, Manasia pediu aos líderes nacionais mais responsabilidade e compromisso com a juventude, reforçando que Angola precisa de todos os seus filhos, estejam onde estiverem, o que traz uma nova perspectiva a este grande debate.
Por: José Leandro
